Monumentos, Castelos, Estilos Arquitectonicos e Reis de Portugal
8.3.09

 

 

D. Afonso II (cognominado O Gordo, O Crasso ou O Gafo, em virtude da doença que o teria afectado) terceiro rei de Portugal, nasceu em Coimbra a 12 de Abril 1185 e morreu na mesma cidade a 25 de Março 1223. Contudo foi sepultado no Mosteiro de Alcobaça. Afonso II era filho do rei Sancho I de Portugal e da sua mulher, Dulce de Berenguer, mais conhecida como Dulce de Barcelona, infanta de Aragão. Afonso sucedeu ao seu pai em 1211.

 

Os primeiros anos do seu reinado foram marcados por violentos conflitos internos entre Afonso II e as suas irmãs Mafalda, Teresa e Sancha (a quem seu pai legara em testamento, sob o título de rainhas, a posse de alguns castelos no centro do país - Montemor-o-Velho, Seia e Alenquer -, com as respectivas vilas, termos, alcaidarias e rendimentos), numa tentativa de centralizar o poder régio, o que foi resolvido apenas com o confisco dos bens e exílio para Castela ou recolhimento a mosteiros das infantas.

 

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D. Sancho I (11 de Novembro de 1154 - 26 de Março de 1211), cognominado o Povoador (pelo estímulo com que apadrinhou o povoamento dos territórios do país - destacando-se a fundação da cidade da Guarda, em 1199, e a atribuição de cartas de foral na Beira e em Trás-os-Montes: Gouveia (1186), Covilhã (1186), Viseu (1187), Bragança (1187), etc, povoando assim áreas remotas do reino, em particular com imigrantes da Flandres e Borgonha.

Quarto filho do monarca Afonso Henriques, foi baptizado com o nome de Martinho, por haver nascido no dia do santo com o mesmo nome, e não estaria preparado para reinar; no entanto, a morte do seu irmão mais velho, D. Henrique, quando contava apenas três anos de idade, levou à alteração da sua onomástica para um nome mais hispânico, ficando desde então Sancho Afonso.

 

 

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O castelo de Montalegre é uma estrutura militar medieval de construção relativamente tardia. Ele insere-se no movimento de "reorganização dos espaços fronteiriços a Este e a Oeste de Chaves", empreendido por D. Afonso III , uma iniciativa que visou dotar a fronteira transmontana setentrional de uma efectiva ordem territorial e jurídica dependente da autoridade régia, mas cujos resultados ficaram aquém do esperado. Efectivamente, ainda antes de terminar o século XIII, D. Dinis viu-se obrigado a doar nova carta de foral a Montalegre (1289) e a entregar a tarefa de povoamento a Pedro Anes, esclarecendo ainda que, por esses anos, a póvoa se encontrava erma .


O castelo propriamente dito reflecte, em parte, essas dificuldades de povoamento e os relativamente escassos recursos económicos colocados à disposição da empreitada. O projecto inicial deveria incluir as três torres remanescentes integradas no perímetro muralhado oval: a Torre Furada é a única de planta quadrangular e encontra-se encimada por ameias, fazendo-se o acesso ao interior através de duas portas, uma ao nível do pátio, e outra à altura do caminho de ronda, sendo esta última de maior impacto visual, com arco de volta perfeita e tímpano decorado com a cruz da Ordem de Cristo. As outras duas torres, a Pequena e a do Relógio, são de planta rectangular e de menor altura que a anterior.

 

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